terça-feira, 8 de novembro de 2011



Tem horas que cansa. E por mais que você sinta que poderia fazer a diferença, prefere não tentar!
Porque existem coisas na vida, que simplesmente se estagnam e envelhecem por opção.
Então quem deve se mobilizar? Eu? NÃO!
Posso vir a me arrepender? claro que sim, já sinto-me arrependida!
Mas onde está o que se perdeu? E quando foi que se perdeu? E por que se perdeu?
Eu sei que já esteve aqui. Sei porque eu já vi, já vivi, já senti. Mas então onde está?
Posso parecer indiferente, mas a questão é que a distância me fez assim. Distância... aquela distância presente, aquele espaço, preenchido por lembranças de dias bons, e atuais e frios "bom dia" e "boa noite".
Talvez eu queira conversar, mesmo que eu não diga nada... talvez eu queira me mostrar como mulher, quando não passo de uma menina. Talvez você também. Então por que nada é dito?
Admito, nunca tentei. O porque? não sei. Tenho medo, não sei por onde começar, nem sei se devo.
Um olhar deveria bastar, mas como, se este já não existe?
Então o que há aqui? Na mesma mesa, dois estranhos, é isso que há!
Tenho pena, pena de mim, de nós, do que se perdeu. Entristeço-me em ver que sobrou apenas pena, medo, e indiferença. Culpa? talvez minha, talvez sua, talvez de ninguém, talvez da vida, ou do tempo que tenha deixado esse gosto amargo no ultimo gole de cerveja.
Tanta coisa não compartilhada.. e por traz de cada sorriso no domingo, quando olho para o canto e vejo o quanto mudou e ficou triste a forma em que eu lhe vejo...
Tenho vontade de choro, de colo, de abraço, de correr... correr para o antes, correr para trás. Para quando os abraços e os sorrisos eram sinceros, correr para quando eu não via o mundo como ele é.
Queria voltar para quando no meu olhar, a imagem que você refletia era a de um gigante.

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